Daniel de Souza Fialho*
A TV é um fenômeno da comunicação que atinge praticamente a toda as pessoas, independente da classe social, formação acadêmica ou faixa etária. Desse modo, é importante refletir sobre a capacidade que a televisão tem de intervir na vida de cada indivíduo, seja de forma positiva ou negativa.
Não tem como negar, que a TV tenha trazido um grande avanço para os meios de comunicações. Ela inovou o mundo das informações. E mais, é capaz de fazer as pessoas se emocionarem com suas produções artísticas, vi-brarem com as transmis-sões esportivas, unirem-se por uma causa solidária, fortalecerem o espírito através dos eventos reli- giosos. Além de várias outras manifestações cole-tivas, tidas como benefí-cios.
No entanto, a TV também pode ser perigosa. Ela é capaz de mudar conceitos que a sociedade levou anos para construir. A maior parte da programa-ção visa apenas o lucro, produzindo e veiculando propagandas sedutoras com poder de fazer as pessoas comprarem, mesmo as coisas que já possuem ou não precisam. No mundo da política, por exemplo, ela consegue transformar a imagem do político corrupto em ho-nesto. E para ganhar audi-ência, produz uma pro-gramação de baixo nível, com perversões sexuais e palavreado chulo.
Diante disso, cabe ao indivíduo definir aquilo que deseja assistir. Difícil é saber se ele está prepa-rado com senso crítico ou com maturidade suficien-te, para escolher a melhor programação, aquela transmissora de conheci-mento, cultura e entrete-nimento sadio, ou se se deixa levar pela onda da massa, buscando apenas o prazer e descontração sem valor e nem limites.
* Seminarista do 2º ano de filosofia.
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