1º ano de filosofia
A felicidade tem sido a grande busca da humanidade. Todos os homens, sem exceção, procuram ser felizes, e se há tempos os homens refletem sobre o que é esta tal felicidade, por que até agora ela não foi alcançada? Onde estamos errando? Será que já temos uma vida feliz e nem nos damos conta disso?
Durante nossa existência sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos. Na busca desenfreada por uma vida feliz esquecemos-nos de fazer algo para atingir esse ideal.
Em tantas coisas projetamos a felicidade. Procuramos satisfazer nossos desejos. Que-remos sempre mais. Não nos contentamos com pouco e mesmo quando temos muito, nada é suficiente. Di-nheiro, roupa, apare-lhos de última tecnologia, viagens... fazem o homem feliz? Se aprendêssemos a procurar felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los, poderíamos ver a vida por outro ângulo.
Podemos, então, dizer que uma pessoa feliz é aquela que, satisfeita com sua condição, seja ela qual for, desfruta da mesma. Encontra-se num estado de contentamento espiritual.
A felicidade está na intensidade com que mergulhamos na vida; na duração que damos a momentos simples, a prazeres que levam a uma leitura da vida; na distância que estabelecemos entre nossas necessidades e o que colocamos em prática.
O perfil da felicidade não passa pela lógica do mundo globalizado, mas daquilo que cada homem pode oferecer de si, da sua capacidade, de seus valores, da sua conduta.
É possível encontrar a felicidade? É possível experimentá-la? É possível desfrutar da nossa condição.
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