Eis ... (aqui, no meio da gente)

Eis o mistério da fé que floresce nos jardins terrenos,

na Palavra que inunda o banquete de delícias eternas e sagradas,

no chão que sente o passo dos convivas,

na dor que vira graça,

no amor que persegue a gratuidade!

Isto é o pão, comida?

Isto é o vinho, bebida?



Eis o mistério do corpo!

Donde vem o gesto apressado da paz religiosa,

o céu escurecido da indiferença,

o sentimento de profundo desejo de saciedade?

É a palavra, comida!

É o tempo, bebida!


Que fé, que graça, que luz!

É o que mais enche e surpreende o querer humano...!

O corpo que somos, lança-nos ao infinito.

O corpo que nos tornamos, carrega-nos para a eternidade!

A ceia, dom partilhado, é comida?

A caridade, dom oferecido, é bebida?


Luís Carlos Pinto

2º ano de teologia, SDNSR

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