Num poeirento território Nazareno
Uma "emprenhez"é angelicamente anunciada.
Amor "isaisticamente"esperado
Ternura divina encarnada na história. Gerada. Parida.
Em paragem "belênica" nasce um guri, divino e extremamente humano
Cresce o moleque desconcertantemente simples
Leva o jovem uma existência espantosa e assustadoramente normal
Pedagogicamente aprende a ser gente
Sai de si e do confortável seio "galiláico".
Em águas "jordanianas"é acolhido batismalmente pelo precursor
Águas que trazem à tona a consciência de Filho amado,
Torrentes que deixam transparecer pela lucidez do Espírito Santo
a sublime missão do Messias
Cuja realeza está em ser pequeno, pobre e servidor.
Batismo que nos interpela e nos chama a mergulhar no Filho
E nas profundezas de sua humanidade ser, com ele e como ele, igual ao Pai,
Amante perdidamente apaixonado de todos os filhos e filhas.
*Seminarista – 4º ano de teologia. Diocese de Caratinga
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