Padre Jamir Pedro Sobrinho
Reitor do SDNSR
O grande segredo da vida consiste na descoberta do sentido da existência; aliás, da co-existência. O homem, animal pensante, consegue atingir o auge do uso da razão em muitas áreas do saber. Basta um exemplo para demonstração do senhorio do intelecto humano – a inovação tecnológica na área da comunicação. Afirma-se que a invenção do vídeo e o seu aprimoramento é uma das tentativas de driblar os limites da própria existência. Ver a imagem e os movimentos de quem já se foi, trás certo conforto e sensação de que superamos a morte.
Por outro lado nos sentimos órfãos de nós mesmos. Muitas vezes bate forte a saudade do próprio eu. Deslocamos tanto nossas energias para fora de nós mesmos que nos esquecemos de curtir a emoção de viver e com-viver. Acabamos aneste-siados com tantos paliativos vitais pagando um alto preço por uma espécie de miopia existencial.
Segundo o escritor Eduardo Aquino, “os últimos 30 anos têm sido o auge e o declínio da civilização moderna; deixamos o romantismo de lado, não temos tempo para nos relacionarmos. Paramos de sonhar, de ousar e refletir. Pior: estamos sem tempo para observar o universo que nos rodeia, deixando de ser sábios e, portanto, serenos.”
É necessário redescobrir a amplitude da coexis-tência. Voltar à centralidade do eu, sem cairmos, é claro, no erro de Narciso. Viver a vida é uma arte. Sou o construtor de mim mesmo. Ou, como diria o francês Henry Ey: “Eu sou o sujeito de minhas ações, o autor do meu personagem, o artesão do meu mundo.”
Nada contra a racionalidade que nos ajuda no processo de transcendental, na superação de nós mesmos. Mas nunca esquecermos a arte de nos esculpir talhando nossa imagem aperfeiçoando nosso ser. Isto é realização pascal.
Reitor do SDNSR
O grande segredo da vida consiste na descoberta do sentido da existência; aliás, da co-existência. O homem, animal pensante, consegue atingir o auge do uso da razão em muitas áreas do saber. Basta um exemplo para demonstração do senhorio do intelecto humano – a inovação tecnológica na área da comunicação. Afirma-se que a invenção do vídeo e o seu aprimoramento é uma das tentativas de driblar os limites da própria existência. Ver a imagem e os movimentos de quem já se foi, trás certo conforto e sensação de que superamos a morte.
Por outro lado nos sentimos órfãos de nós mesmos. Muitas vezes bate forte a saudade do próprio eu. Deslocamos tanto nossas energias para fora de nós mesmos que nos esquecemos de curtir a emoção de viver e com-viver. Acabamos aneste-siados com tantos paliativos vitais pagando um alto preço por uma espécie de miopia existencial.
Segundo o escritor Eduardo Aquino, “os últimos 30 anos têm sido o auge e o declínio da civilização moderna; deixamos o romantismo de lado, não temos tempo para nos relacionarmos. Paramos de sonhar, de ousar e refletir. Pior: estamos sem tempo para observar o universo que nos rodeia, deixando de ser sábios e, portanto, serenos.”
É necessário redescobrir a amplitude da coexis-tência. Voltar à centralidade do eu, sem cairmos, é claro, no erro de Narciso. Viver a vida é uma arte. Sou o construtor de mim mesmo. Ou, como diria o francês Henry Ey: “Eu sou o sujeito de minhas ações, o autor do meu personagem, o artesão do meu mundo.”
Nada contra a racionalidade que nos ajuda no processo de transcendental, na superação de nós mesmos. Mas nunca esquecermos a arte de nos esculpir talhando nossa imagem aperfeiçoando nosso ser. Isto é realização pascal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário